DANI ARÊDE
( Pará )
É psicanalista, psicóloga, paraense.
Iniciou os primeiros passos na partilha de seus escritos em 2020, no VI Anuário da Poesia Paraense, ainda no mesmo ano, capítulo do livro Quarentena poética: palavras que abraçam.
Idealizadora do IG @poesiasparapicorruchos onde compartilha poesias para crianças.
VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE. Airton Souza organizador. Belém: Arca Editora, 2021. 221 p. ISBN 978-65-990875-5-4
Ex. Antonio Miranda
Moldura de amor
Para alegrar o riso contido
Vestíamos as paredes de arte e amor
Quanta beleza no contorno de nossas mãos
Registro do inesperado
Que assaltam os olhos
Que desapercebidos avistam a cor
Que colorem a retina
Apalavrando o caminho com girassóis
Decorando os nossos nós
Pendurados na alma
Ecoando a canção da ternura
Na nossa moldura ainda em construção
Diante da revolução do viver
Amanhecer em ato
De transborda o enlace
Do encontro sempre des(marcado) do querer
Entardecer o luar para as estrelas eternizar
Até o brilho e o amor enraizar
Enquanto tiver flor
Quero viver de cor em cor
Sentir o brilho nas mãos
Tocar o perfume exalado
A terra molhada
O amor espalhado
A estética do humor
O contorno do sensível
A beleza ofegante
Dos jardins em mim
Do meu impossível
Que toca o além
Meu amém flor
Para onde eu for
Quero sempre mais calor
Beija-flor em flor me beija
Até florescer o horizonte em mim
Que dura apenas um instante
Mas marca a grafia do amor
Desata(dor)... em flor!
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VEJA e LEIA outros poetas do PARÁ em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/para/para.html
Página publicada em março de 2022
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Página publicada em março de 2022
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